sábado, 2 de março de 2024

Quem é? E Quem foi? Dr. Deodato Wertheimer

Antes de ser a rua Doutor Deodato Wertheimer era conhecida como Rua Alegre que ficou até 1888, quando se passou a chamar Rua 13 de maio, em homenagem ao dia da Lei Áurea. Em 1938, passou a ser chamar Rua Dr. Deodato Wertheimer em homenagem a uma figura ilustre de nossa cidade com grande importância naquela época.


Nascido em 1889 na capital paulista ficou pouco tempo em São Paulo aos  11 anos iniciou seus estudos no curso secundário no Colégio Anchieta, dos Jesuítas no estado do Rio de Janeiro.
Em 1907 matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro adquirindo vasta experiência principalmente durante assistente médico no hospital da Marinha e da Santa Casa no Rio de Janeiro
Em 1912 obteve seu diploma e retornou a São Paulo como assistente de médico na Maternidade de São Paulo e depois no Instituto Paulista na onde inicio seu contato com diversos profissionais e conhecendo Mogi das cruzes. Em 1914 se casou e radicando-se em nessa cidade aonde desenvolveu larga atividade profissional na santa casa de Mogi das Cruzes como cirurgião e Diretor Clínico 

Curiosidade 
Durante a pandemia de gripe espanhola , em 1918, que ceifou diversas vidas de mogianos como no mundo todo naquela época, ele liderou as campanhas de combate à doença. Quando foi implantado pela Câmara Municipal o "Hospital dos Gripados". 


Com isso a sua ascensão e prestigio fez ele ser eleito em 1919 como vereador. Logo um ano após , em 1920 se tornou prefeito.  Após 2 anos, em 1922, se tornou Deputado Estadual pelo Partido Republicano com total de 7.618 votos sendo 1.175 somente de Mogi. 
Como deputado realizou várias benfeitorias para toda região, como: ajuda das construções de estradas de rodagem entre trechos antigos da São Paulo - Rio de Janeiro, melhorias da estrada de Ferro Central do Brasil, elevação da delegacia de Mogi das Cruzes entre outras. Em 15 de agosto de 1935, aos 46 anos faleceu na cidade de São Paulo, o seu enterro em Mogi das Cruzes teve uma grande comoção e manifestação por uma grande homem cuja sua benevolência social está marcada na memória e na história de nossa cidade.

             
 Contato para outras informações
redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

Voltamos

Depois de um longo período sem postar estamos voltando com muita histórias perdidas

                                                        .Contato para outras informações
redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Igrejas e capelas de Mogi das Cruzes


                                                            

                                                            Contato para outras informações

redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Saudosismo



"Hoje tudo é diferente de Mogi de antigamente. Saudosismo.
Não. Apenas recordar para viver."
Botyra Camorim


Contato para outras informações
redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Padre Eustáquio e a tuberculose na década de 30 em Poá.


Apesar da proliferação dos centros religiosos paulistas que atraíam a presença dos fracos do peito, nenhum outro local granjeou tanta fama quanto a igreja matriz da vila de Poá, área então pertencente ao município de Mogi das Cruzes e localizada a cerca de 35 Km da cidade de São Paulo. No ano de 1935, o sacerdote holandês Eustáquio Van Lieshout foi designado para coordenar os serviços pastorais naquela comunidade, imediatamente ganhando prestígio como médico e farmacêutico improvisado que curava todos os adoentados que o procuravam. A declarada devoção do padre Eustáquio à Nossa Senhora de Lourdes, estimulou os boatos que apontavam o filho da Ordem do Sagrado Coração como responsável pelas ‘curas milagrosas’ de diversos pectários, fato que instigou ainda mais a presença de tuberculosos na pequena Poá. A agitação que tomou conta do núcleo religioso chamou a atenção da polícia getulista que, no final da década de 30, designou o médico Aguiar Whitaker (1944) para averiguar de perto o que vinha acontecendo na paróquia comandada pelo padre holandês. O Dr. Whitaker, por sua vez, convocou meia dúzia de ‘secretas’ para o acompanharem até o local dos acontecimentos, misturando-se aos peregrinos para descobrir a verdade sobre os milagres. As descrições elaboradas pelo médico da polícia são impressionantes: a vila que contava com pouco mais de uma centena de habitantes era tomada diariamente por cerca de 10 mil visitantes, sendo que a região transformara-se em um “acampamento de barbaros”, onde paralíticos e portadores de moléstias infecto-contagiosas engalfinhavam-se na disputa pela água benzida pelo padre Eustáquio. Curioso para saber com precisão o número de tísicos que cotidianamente compareciam àquele centro de milagres, o Dr. Whitaker manteve-se indeciso, resignando-se em tecer um paralelo entre a matriz de Poá e a basílica francesa de Nossa Senhora de Lourdes, assinalando que, no caso do santuário europeu, pelo menos um terço dos peregrinos era composto por doentes pulmonares. Rejeitados por muitas das pessoas íntimas, aviltados no emprego e espreitados pela polícia, muitos convalescentes sentiam-se verdadeiros mendigos que esmolavam solidariedade e saúde. Não, não era tarefa fácil o retorno e permanência dos pectários para o mundo que lhes fora minimamente acolhedor até o momento em que a ‘magrinha’ se apoderara de suas existências. “Oh! desespero das pessôas tísicas...”, esta sentença de desabafo foi pronunciada na segunda década do século passado pelo fimatoso Augusto dos Anjos e ajusta-se com perfeição ao sentimento de muitos personagens consuntivos que tentaram reingressar na pátria dos sadios, resultando no acréscimo de novas mágoas às biografias dos tísicos. 

Fonte: História social da tuberculose e do tuberculoso: 1900-1950Claudio Bertolli Filho


Contato para outras informações
redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

sábado, 22 de junho de 2019

Trovas amigas - Elza Meirelles Chola

Homenagem à Mogi das Cruzes pelos seus 425 anos 1º de setembro de 1985.







Serra do Itapeti
Elza Meirelles


Progresso, afasta a cidade
da Serra, onde nasceu.
Mas, sene orgulho e vaidade
pois, dela nunca esqueceu.

Hoje, Mogi é famosa Chola

é uma cidade importante
Progrediu culta e formosa
mas, da Sera-mãe, distante.

E, longe da natureza
quese vislumbra daqui 
tem o mogiano a certeza
que ama a sua Itapeti

È a cidade, um coração
que guarda, embora contida
pela Serra, uma paixão:
- sua Itapeti, querida!


Contato para outras informações
redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Planta de Mogi das Cruzes em 1901

Planta da cidade de Mogi das Cruzes em 1901. Trabalho realizado pelo engenheiro Antônio do Nascimento Moura para fazer o levantamento das ruas e projetar a rede de esgoto do município desse mesmo ano.



Para os mais novos que não conhecem os nomes antigos das ruas de nossa cidade.



Contato para outras informações
redescobrindoaltotiete@gmail.com
Lembrando que temos o nosso grupo Facebook

Quem é? E Quem foi? Dr. Deodato Wertheimer

Antes de ser a rua Doutor Deodato Wertheimer era conhecida como Rua Alegre que ficou até 1888, quando se passou a chamar Rua 13 de maio, em ...