sábado, 25 de outubro de 2014

Antes e Depois - Obelisco Central de Mogi das Cruzes



Texto tirado pelo Comphap de Mogi das Cruzes

Monumento erigido na primeira comemoração oficial ao aniversário da cidade em 1º de setembro de 1935, pelo então Prefeito Municipal João Cardoso Pereira, em local que pode ser considerado como "marco-zero", o obelisco situa-se no primitivo local do primeiro povoamento da Vila.
Autoria: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes 
Material: granito e mármore.

Endereço:Praça Coronel Almeida
Centro Histórico, Mogi das Cruzes - SP

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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Chang Dai Chien o Picasso Oriental

Quando se abeirava dos 50 anos, Chang Dai-chien, já então um dos maiores pintores da China e reconhecido internacionalmente, decidiu por motivos políticos deixar o país. Após peregrinar por Índia, Europa e Estados Unidos, e viver algum tempo em Mendoza, na Argentina, ele resolveu se fixar, em fins de 1953, na pequena Mogi das Cruzes, onde pelos próximos anos levou vida retirada, em meio ao Jardim das Oito Virtudes e junto ao Lago dos Cinco Pavilhões por ele projetados, quase uma China em miniatura. A um canto do jardim, sob uma lousa, ele enterrava velhos pincéis e outros instrumentos já gastos de pintura ou caligrafia, como se fossem pessoas falecidas. Foi no sossego do ateliê de Mogi – o Pavilhão do Grande Vento –, onde nasceram as obras que exporia, com sucesso crescente, em Nova York e Tóquio, Paris e Londres, Chicago e Genebra, Bruxelas, Hong Kong e meia dúzia de outras cidades, embora raras vezes as tivesse mostrado no Brasil. Por aqui, poucos perceberam a importância daquele homenzinho de longas barbas brancas, vestido como os antigos letrados chineses, que todos os dias realizava extensas caminhadas apoiado a seu cajado, definindo-se como uma Árvore da Montanha, como que a sublinhar a própria solidão. É verdade que para isso muito contribuiu nunca ter aprendido o português, o que impossibilitava qualquer abordagem por quem não falasse o chinês; e que, mesmo quando pousava os olhos na paisagem de Mogi e de suas cercanias, o que via eram as montanhas, rios e vales da China ancestral, que trazia gravados na mente. Não se pense, porém, que não amou a seu modo o país que o acolheu, no qual encontrou a paz que buscava ao partir para terras longínquas. Disso é prova esse trecho de uma inscrição na pintura Letrado sobre uma colina, feita em 1963.
Jardim das oito virtudes  em Taiaçupeba

Chang Dai-chien deixou o Brasil em 1970, ao saber que o sítio onde vivera e trabalhara durante tantos anos estava prestes a ser inundado pelas águas de uma represa. Dirigiu-se inicialmente a Carmel, na Califórnia, onde já estivera em 1954, e onde, ao contrário do que ocorrera em nosso país, vivia cercado de amigos, fãs e curiosos, não só chineses, mas também professores universitários, artistas e inclusive hippies, que lhe ofertavam flores e o consideravam um dos seus. Em 1976, mudou-se outra vez, agora para Taiwan, de onde não mais se ausentaria até sua morte em 1983. Num amplo terreno próximo ao Museu Nacional de Taipé, ele construiu sua morada, hoje transformada em museu. Nos jardins, com as próprias mãos, colocou algumas pedras trazidas do Brasil – sentida lembrança do jovem país no qual viveu longos anos felizes.


Crianças brincando sob romãzeira, 1948

Chang Dai-chien vivia no Brasil quando, em 1956, por ocasião de sua exposição individual no Musée d’Art Moderne, de Paris, foi visitar Picasso na Ville Californie, em Cannes. Apesar da barreira dos idiomas e da diferença de temperamentos e de expressão, mútua simpatia surgiu entre os dois, que na ocasião trocaram desenhos. Como deve ter sido emocionante o encontro entre os dois maiores pintores vivos, do Ocidente e do Oriente!



                         

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Antes e Depois - Rua Francisco Franco

Rua Francisco Franco na décadas de 70 a 90 muitos estudantes passaram por ela para ir até a Universidade Bráz Cubas um sonho realizado por Plínio Boucault na década de 50.



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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Antes e depois - Rua Norma

Essa vila se localiza na Rua Francisco Franco em Mogi das Cruzes essas casas ficavam em frente ao estádio do Vila Santista, E como sempre com o progresso pouca coisa sobrou do passado.


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sábado, 4 de outubro de 2014

Escola Municipal - Coronel Almeida

A Escola Municipal “Coronel Almeida” foi criada em agosto de 1896 por proposta do Conselho Superior de Instrução Pública e começou a funcionar no dia sete de setembro do mesmo ano tendo por nome original “Grupo Escolar”.
Localizada no centro comercial da cidade de Mogi das Cruzes, o prédio mantém as principais características arquitetônicas da época de sua construção, por isso há um nítido contraste entre a escola e o local no qual ela está inserida. As fachadas iluminadas das lojas, o asfalto do calçadão, o moderno sistema de iluminação pública, o tráfego intenso de automóveis e ônibus na avenida ao lado da escola, desviam a atenção dos pedestres da riqueza contida em sua história.
Após passar pelo processo de reorganização, no ano de 1995, a E.M. Cel. Almeida passou a atender somente alunos do ciclo I do Ensino Fundamental, com faixa etária entre seis e onze anos.
No ano de 2002, em sessão ordinária de 29/07/2002, ata nº 1253, o Egrégio Colegiado do CONDEPHAAT deliberou aprovar o tombamento da EM Cel. Almeida como Unidade Escolar da 1ª República. A partir de então, esta Unidade Escolar tem assegurada sua preservação, conforme reza o artigo 142, parágrafo único e 146 do Decreto Estadual nº 13.426 de 16/03/79.


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Quem é? E Quem foi? Dr. Deodato Wertheimer

Antes de ser a rua Doutor Deodato Wertheimer era conhecida como Rua Alegre que ficou até 1888, quando se passou a chamar Rua 13 de maio, em ...