A história de Mogi das Cruzes está diretamente relacionada com a conquista do Brasil, a Vila de Sant'Anna foi a segunda implantada "serra do mar acima", depois de São Paulo de Piratininga. O maior desafio nessa época era "combater" os índios que habitavam a região ( muiramomis, guaianás, e nesta região do Rio Paraíba do Sul: os Tamoyos), pois estes eram o grande "empecilho" para a exploração e posse efetiva da região.
As tribos que não foram totalmente dizimadas, foram escravizadas, e durante 150 anos (aproximadamente) foram a mão-de-obra brasileira. Foram eles, por exemplo, que construíram a Ordem Primeira e o antigo convento de Mogi.
Os jesuítas acabaram tornando-se um grande entrave para os "bandeirantes" que capturavam e vendiam os índios indiscriminadamente. Tanto que, em 1640, foram expulsos do país, deixando-os livres (bandeirantes) para a comercialização e destruição das tribos.
Doze anos depois (1652), é implantado o "aldeamento da Escada", que recebeu esse nome pelo costume indígena de colocar em seus túmulos uma "escada" para as almas "subirem mais rapidamente aos céus". O aldeamento foi criado por Gaspar Vaz, filhos e genros com a intenção de escravizar os índios (José Preto um dos seus genros foi um dos maiores escravagistas de Mogi), e criar uma base avançada para a exploração do interior, sobretudo do Vale do Paraíba.
No século seguinte os franciscanos assumiram o aldeamento e construíram o convento anexo.
A igreja recebeu nesse período uma imagem de São Longuinho, uma das poucas existentes no país.
Em 1898, o povoado desmembrou-se da comarca de Mogi das Cruzes recebendo o nome de Guararema, foi o primeiro dos distritos mogianos a ganhar autonomia e tornar-se cidade.
Fonte - Luiz Miguel Franco Baida
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